domingo, 22 de julho de 2012

Histórias...


A História da Motocicleta
Tudo começou em 1869

A motocicleta foi inventada simultaneamente por um americano e um francês, sem se conhecerem e pesquisando em seus países de origem. Sylvester Roper nos Estados Unidos e Louis Perreaux, do outro lado do atlântico, fabricaram um tipo de bicicleta equipada com motor a vapor em 1869. Nessa época os navios e locomotivas movidas a vapor já eram comuns, tanto na Europa como nos EUA, e na França e na Inglaterra os ônibus a vapor já estavam circulando normalmente. As experiências para se adaptar um motor a vapor em veículos leves foram se sucedendo, e mesmo com o advento do motor a gasolina, continuou até 1920, quando foram abandonadas definitivamente.
 
O inventor da motocicleta com motor de combustão interna foi o alemão Gottlieb Daimler, que, ajudado por Wilhelm Maybach, em 1885, instalou um motor a gasolina de um cilindro, leve e rápido, numa bicicleta de madeira adaptada, com o objetivo de testar a praticidade do novo propulsor. A glória de ser o primeiro piloto de uma moto acionada por um motor (combustão interna) foi de Paul Daimler, um garoto de 16 anos filho de Gottlieb. O curioso nessa história é que Daimler, um dos pais do automóvel, não teve a menor intenção de fabricar veículos motorizados sobre duas rodas. O fato é que, depois dessa máquina pioneira, nunca mais ele construiu outra, dedicando-se exclusivamente ao automóvel.
Primeira motocicleta com motor de combustão interna, foi fabricada na
Alemanha por Gottlieb Daimler, em 1885.
Onde colocar o motor?

Ciclomotor de 48cm3: primeiro modelo criado pela Honda, em 1948
O motor de combustão interna possibilitou a fabricação de motocicletas em escala industrial, mas o motor de Daimler e Maybach, que funcionava pelo ciclo Otto e tinha quatro tempos, dividia a preferência com os motores de dois tempos, que eram menores, mais leves e mais baratos. No entanto, o problema maior dos fabricantes de ciclomotores - veículos intermediários entre a bicicleta e a motocicleta - era onde instalar o propulsor: se atrás do selim ou na frente do guidão, dentro ou sob o quadro da bicicleta, no cubo da roda dianteira ou da traseira? 
 

Primeira Moto da Honda
Como de início não houve um consenso, todas essas alternativas foram adotadas e ainda existem exemplares de vários modelos. Só no início do século XX os fabricantes chegaram a um consenso sobre o melhor local para se instalar o motor, ou seja, a parte interna do triângulo formado pelo quadro, norma seguida até os dias atuais.
A primeira fábrica
 
A primeira fábrica de motocicletas surgiu em 1894, na Alemanha, e se chamava Hildebrandt & Wolfmüller. No ano seguinte construíram a fábrica Stern e em 1896 apareceram a Bougery, na França, e a Excelsior, na Inglaterra.
No início do século XX já existiam cerca de 43 fábricas espalhadas pela Europa. Muitas indústrias pequenas surgiram desde então e, já em 1910, existiam 394 empresas do ramo no mundo, 208 delas na Inglaterra. A maioria fechou por não resistir à concorrência. Nos Estados Unidos as primeiras fábricas - Columbia, Orient e Minneapolis - surgiram em 1900, chegando a 20 empresas em 1910.
Tamanha era a concorrência que fabricantes do mundo inteiro começaram a introduzir inovações e aperfeiçoamentos, cada um deles tentando ser mais original. Estavam disponíveis motores de um a cinco cilindros, de dois a quatro tempos. As suspensões foram aperfeiçoadas para oferecer maior conforto e segurança. A fábrica alemã NSU já oferecia, em 1914, a suspensão traseira do tipo monochoque (usado até hoje). A Minneapollis inventou um sistema de suspensão dianteira que se generalizou na década de 50 e continua sendo usada, hoje mais aperfeiçoada. Mas a moto mais confortável existente em 1914 e durante toda a década era a Indian de 998cm3 que possuía braços oscilantes na suspensão traseira e partida elétrica, um requinte que só foi adotado pelas outras marcas recentemente.
Em 1923 a motocicleta inglesa Douglas já utilizava os freios a disco em provas de velocidade. Porém, foi nos motores que se observou a maior evolução, a tecnologia alcançando níveis jamais imaginados. Apenas como comparação, seriam necessários mais de 260 motores iguais ao da primeira motocicleta para se obter uma potência equivalente a uma moto moderna de mil cilindradas. Após a Segunda Grande Guerra, observou-se a invasão progressiva das máquina japonesas no mercado mundial. Fabricando motos com alta tecnologia, design moderno, motor potente e leve, confortáveis e baratas, o Japão causou o fechamento de fábricas no mundo inteiro. Nos EUA só restou a tradicional Harley-Davidson. Mas hoje o mercado está equilibrado e com espaço para todo mundo.
A Motocicleta no Brasil
A história da motocicleta no Brasil começa no início do século passado com a importação de muitas motos européias e algumas de fabricação americana, juntamente com veículos similares como sidecars e triciclos com motores. No final da década de 10 já existiam cerca de 19 marcas rodando no país, entre elas as americanas Indian e Harley-Davidson, a belga FN de 4 cilindros, a inglesa Henderson e a alemã NSU. A grande diversidade de modelos de motos provocou o aparecimento de diversos clubes e de competições, como o raid do Rio de Janeiro a São Paulo, numa época em que não existia nem a antiga estrada Rio-São Paulo.

Propaganda da Honda do ano de 1976
No final da década de 30 começaram a chegar ao Brasil as máquinas japonesas, a primeira da marca Asahi. Durante a guerra as importações de motos foram suspensas, mas retornaram com força após o final do conflito. Chegaram NSU, BMW, Zündapp (alemãs), Triumph, Norton, Vincent, Royal-Enfield, Matchless (inglesas), Indian e Harley-Davidson (americanas), Guzzi (italiana), Jawa (tcheca), entre outras.
A primeira motocicleta fabricada no Brasil foi a Monark (ainda com motor inglês BSA de 125cm3), em 1951. Depois a fábrica lançou três modelos maiores com propulsores CZ e Jawa, da Tchecoslováquia e um ciclomotor (Monareta) equipado com motor NSU alemão. Nesta mesma década apareceram em São Paulo as motonetas Lambreta, Saci e Moskito e no Rio de Janeiro começaram a fabricar a Iso, que vinha com um motor italiano de 150cm3, a Vespa e o Gulliver, um ciclomotor.
O crescimento da indústria automobilística no Brasil, juntamente com a facilidade de compra dos carros, a partir da década de 60, praticamente paralisou a indústria de motocicletas. Somente na década de 70 o motociclismo ressurgiu com força, verificando-se a importação de motos japonesas (Honda, Yamaha, Suzuki) e italianas. Surgiram também as brasileiras FBM e a AVL. No final dos anos 70, início dos 80, surgiram várias montadoras, como a Honda, Yamaha, Piaggio, Brumana, Motovi (nome usado pela Harley-Davidson na fábrica do Brasil), Alpina, etc. Nos anos 80 observou-se outra retração no mercado de motocicletas, quando várias montadoras fecharam as portas. Foi quando apareceu a maior motocicleta do mundo, a Amazonas, que tinha motor Volkswagen de 1600cm3.
Atualmente a Honda domina aproximadamente 79% do mercado brasileiro e a Yamaha 11%, mas ai começamos a entrar na história moderna e não é o caso dessa matéria...

VEM AI...


domingo, 15 de julho de 2012

Histórias...


História das roupas de couro para motociclistas
De uns anos para cá surgiram no mercado global diversas empresas que produzem vestimentas especiais para motociclistas. Mas até poucos anos, praticamente só se usavam roupas de couro e mesmo hoje, muitos motociclistas ainda só as utilizam.
Essa matéria não visa fazer um comparativo entre os diversos tecidos e o couro, utilizado por motociclistas, e sim, apenas de contar um pouco da história das tradicioanais roupas de couro no mundo das motos.
O pós-guerra trouxe mudanças no comportamento das pessoas, gerando novos estilos de vida, mais radicais, especialmente expressos por novos modos de vestir, introduzidos pelos jovens, formando movimentos que literalmente vinham das ruas, o street-style (estilos de rua). Neste mesmo período a motocicleta, que começou a ficar em evidência a partir de 1942, devido a Segunda Gerrra Mundial, passa a ser difundida através de filmes emblemáticos, do universo cinematográfico, criando um forte impacto no imaginário popular.
"Wild One" de 1954, estrelado por Marlon Brando e as corridas de motocicleta em Hollister, na California, foram os elementos determinantes para o surgimento do street-style bikers. Marlon aparecia em "Wild One" como o líder de uma gang de motociclistas... sua imagem no poster do filme, vestindo uma Perfecto, a jaqueta de couro preta, em cima de um moto, lhe conferiu uma impactante atitude de rebeldia e angústia. O estilo bikers (que em inglês significa motocicleta), propagou com força total a subcultura, muito mais do que os estilos de rua da década anterior, os Zooties e os Rhinestone Cowboys. Como a partir do início dos anos 50, a moda não é mais ditada pela alta costura, e sim pelas ruas da cidade, que passaram a apresentar inovações, um novo conceito do novo. Tudo mudou... Os padrões foram invertidos, alterando para sempre o establishment e a resistência da sociedade às mudanças, que agora aconteciam em um ritmo mais acelerado.
Para melhor compreender a força abrangente do estilo biker é preciso conhecer a origem do movimento e sua trajetória. O ponto de partida: tudo começou com retorno dos jovens soldados americanos, que vieram da Segunda Guerra. Estes rapazes não queriam mais usar um terno, uma gravata e um corte de cabelo comportado. Eles não mais se encaixavam no modelo americano de uma casa standard (padrão), equipada com aparelhos domésticos, um carro standart, crianças e cachorro. A adrenalina ainda corria em suas veias, devido ao excitamento da guerra... e era muito difícil para estes rapazes, a maioria pertencente a classe trabalhadora, aceitar a conformidade das coisas, era quase que impossível para eles carregar sacolas de supermercado, para quem carregou metralhadoras B17.
Muitos destes jovens pilotaram aviões e motocicletas durante a guerra... Porém, este modo de transporte foi somente um foco simbólico para um estilo de vida que era radicalmente diferente de tudo o que tinha sido antes. Reunidos em gangs com nomes como "The Booze Fighters" (os percursores dos Hells's Angels), estes jovens mudaram por completo o aspecto do New American Way. E foram seguidos por milhares de outros jovens na América, e depois em Londres e vários lugares da Europa, todos fortemente influenciados por Brando, sua moto e sua jaqueta de couro!
Perfecto, a indestrutível jaqueta de motocicleta usada por Brando em "The Wil One" é o clássico rebelde uniforme, que nasceu com o propósito de ser bem usual. Idealizada em 1928 por Schott Bros., a jaqueta proporcionava proteção ao corpo, no caso eventual de um acidente, e foi distribuída diretamente aos motociclistas através do fabricante das motos Harley Davidson. A Perfecto foi criada por Irving Schott, que se uniu ao irmão Jack, Irving e Jack, filhos de imigrantes russos, abriram em 1913 sua empresa no East Broadway, em Manhattan, fabricando peças impermeáveis, que protegiam do vento e da chuva. Em 1925, a Schott Bros. introduz blusões com feche éclair (zíper), no lugar de botões, e em 1930 passou a vender jaquetas de couro para os pilotos da Força Aérea Americana... Quando em 1954, Marlon Brando surge em "Wild One", em uma motocicleta, vestindo a preta jaqueta de couro Perfecto torna-se um implacável sinônimo de rebeldia... E até hoje esta imagem permanece mítica!
Fundamentalmente, o sucesso do movimento bikers se deve ao estilo diferenciado de vestir e a sua bad atittude. Enquanto, por muito tempo, o clássico alfaiate da cidade fazia réplicas de ternos, atendendo ao desejo dos jovens locais de ser "dress up", os bikers desafiaram as convenções sociais de modo estilístico e ideológico, o que no final possui o mesmo significado. Os bikers vestiam roupas velhas, gastas de tanto usar, que mostravam sua escabrosa experiência na estrada: a preta jaqueta de couro Perfecto, que muitos destes jovens bikers haviam trazido da guerra, o jeans surrados com a barra da calça virada e boots. Em uma cena de "Wild One" aparece o seguinte diálogo irônico: "Ele tem uma moto, ele tem uma Perfecto, e ele tem uma garota. Como ele ainda não está satisfeito?" O que os jovens bikers aspiravam: ser eles mesmos, sem se preocupar em seguir convenções sociais, sem desejar ser aceito por ninguém... e o que hoje todo adolescente deseja... perambular com estilo!
Claro, a Segunda Guerra serviu para elevar o status de certas peças de vestuário - mais notadamente a jaqueta de couro. Enquanto no início da guerra a elite militar aparecia em fardas ornamentadas com medalhas de ouro, a partir do envolvimento efetivo dos EUA, após o bombardeio em Pearl Harbor, mostrou os militares vestindo a jaqueta de couro, a mesma que os bikers agora tomaram como o seu uniforme. Porém, assim que a jaqueta de couro passou a "pertencer" aos bikers, sua associação com heroísmo foi deliberadamente minada. A associação da jaqueta de couro, então, passou a ser com a bad attitude.
Os Bikers, no final dos anos 40 e início dos 50's, representaram o radical surgimento da subcultura motorizada e obviamente foram os precursores das gangs de motos, "uma sociedade com parâmetros estabelecidos sob duas rodas". Devido à época do pós-guerra, mesmo que por acaso, sem grandes intenções e ideologias, eles os bikers, mudaram notavelmente o curso da história contemporânea! A partir de então, a Perfecto, a preta jaqueta de couro, com a qual os bikers se rebelaram contra todas as convenções (sociais, políticas, culturais,...) tornou-se um ícone estilístico e encadeou o conceito do street-style. Esta é a prova de que os bikers, dramaticamente e vividamente, mais do que qualquer outra subcultura, introduziram as noções de alternância e transtorno, a "chave de ignição" que deu partida a novos e diferentes estilos de vida... todos seguindo na carona do rock'n roll (a música pop).
Depois dos bikers, outros estilos de ruas adotaram a Perfecto, em especial os ton-up boys (tribo urbana motorizada que surgiu em Londres); os rockers (início dos anos 60, eles adoravam decorar as jaquetas com bottons), os greasers (meados dos 60's) e os punks (final dos anos 70 e início dos 80's). Sensual e sem excessos, mas repleta de detalhes funcionais, a jaqueta Perfecto, esta peça em couro preto, através de décadas, tornou-se um veículo de mistério masculino e alienação, com um leve toque de drama. A Perfecto veste a reputação de qualquer um que a use, de modo instantâneo, por isso é tão adorada por top models e fashionists. As mulheres pegaram emprestado este ícone estilístico e a adotaram em seu guarda-roupa. Desde o seu surgimento no cinema, em "Wild One", a Perfecto tem sido reeditada em vários estilos (do prêt-à-porter à alta-costura); a leitura de seu vigoroso glamour é imediata, sua aparência é impactante e proporciona a quem usa, a possibilidade, no instante em que a veste, de reinventar a si mesmo, de seguir pelos múltiplos caminhos da subjetividade...
Hoje diversas empresas tem suas marcas em jaquetas de couro, no Brasil, se destaca aTacna, fabricante do Rio Grande do Sul, fabricante de artigos de couro e outros produtos para motociclistas, é parceira do RockRiders.com.br há mais de dois anos e produz artigos de couro diferenciados e feito sob medida para motociclistas, muito elogiados por todos que utilizam seus produtos. O site da empresa éwww.tacna.com.br, procure falar com o Cezar Fuchs (foto ao lado), que como nós é também motociclista realizador de grandes viagens de moto. "Durante minha viagem pelas Américas, onde percorri 18 países entre Ushuaia e o Alaska, nos dias quentes, utilizei um conjunto de jaqueta e calça de couro micro-perfurado e mesclado com outros tecidos, feito sob medida da Tacna que adorei!, diz Policarpo Jr, editor do RockRiders.com.br".

quarta-feira, 11 de julho de 2012

sábado, 7 de julho de 2012

Notícias...


Honda Falcon ressuscita com injeção eletrônica

A ressuscitada Falcon e sua irmã menor Bros: injeção eletrônica e design renovado para 2013
A ressuscitada Falcon e sua irmã menor Bros: injeção eletrônica e design renovado para 2013
A Honda enganou todo mundo. Quando o mercado já se conformava com a XRE 300 e continuava lamentando a falta de uma moto na faixa das 400cc como a então finada NX 400 Falcon, a Honda ressuscitou-a com novo motor e com a mesma receita que a tornou um sucesso de vendas até 2009.
Painel digital na NX 400i Falcon
Painel digital na NX 400i Falcon
Agora ela vem com injeção eletrônica e mais algumas atualizações, que a colocam em acordo com as normas ambientais Promot 3, além de ter recebido alguma modernização no design. Ah, claro…. o nome foi mantido com pequena diferença de uma letra apenas: agora ela atende pelo nome de NX 400i Falcon.
A moto volta a ser produzida na fábrica de Manaus (AM) e promete agregar mais conforto, agilidade e torque no momento da pilotagem, principalmente por causa da injeção PGM-FI. e o novo design transmite modernidade no estilo aventureiro.
O motor, desenvolve potência máxima de 28,7 cv a 6.500 rpm, e torque máximo de 3,27 kgf.m a 6.000 rpm e o conjunto consagrado recebeu melhorias. O painel de instrumentos é totalmente digital e seu visor tem o marcador de combustível, tacômetro, velocímetro, hodômetros total e parcial, além de luzes espia da injeção eletrônica PGM-FI, piscas, farol alto e neutro.
A Honda vai comercializar o modelo a partir de agosto em toda a sua rede de concessionárias, e a estimativa é vender mais de 11.000 mil unidades por ano. A NX 400i Falcon 2013 estará disponível nas cores preta, vermelha metálica e prata metálico e com preço público sugerido de R$ 18.900,00.
NXR 150 Bros
A nova frente da NXR 150 Bros
A nova frente da NXR 150 Bros
Já sua irmã menor NXR 150 Bros também recebe mudanças no design para ficar mais moderna e alinhada com sua ressuscitada irmã maior que retorna ao mercado. Além de manter a tecnologia Flex, a NXR 150 Bros está com linhas mais modernas retratadas pela carenagem totalmente reformulada e pelo conjunto ótico frontal que agora vem equipado com lâmpada de 35 W. Já a traseira, recebeu uma nova lâmpada na lanterna e os espelhos retrovisores são em novo formato oval. A moto também ganhou novos pneus de uso misto e será comercializada em duas versões: ES (partida elétrica) e ESD (partida elétrica e freio dianteiro a disco).
A NXR 150 Bros 2013 estará disponível nas cores preta, vermelha e verde, com preço público sugerido de R$ 8.640,00 (versão ES), e R$ 8.990,00 (versão ESD).

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Notícias...


Lançamento Honda NC 700X

NC 700X é uma crossover; jeitão de trail, mas pegada de naked
NC 700X é uma big trail com vocação para asfalto que a Honda chamou de Crossover
Quando a Honda mostrou-a no Salão de Milão de 2011, os olhares foram atraídos pelo design. Ela parece uma big-trail, mas os pneus não deixam qualquer dúvida de que se trata de uma moto para asfalto. Agora a Honda mostra seu apetite para o mercado brasileiro e praticamente seis meses depois da Europa, o Brasil já tem disponível a NC 700X.
A Honda a denominou como uma Crossover. O que é isso? Para se entender melhor este novo conceito no mundo das motos é necessário olhar para o segmento automobilístico. A explosão de vendas de SUV (Sport Utility Vehicle) nos últimos anos se deu porque as fábricas resolveram levar para os 4X4 (jipes) itens de conforto dos automóveis sedans. Em seguida, a indústria percebeu que 90% dos compradores de SUV jamais usavam o carro em pisos sem asfalto. Surgiram os Crossovers, um automóvel sedan com jeitão de SUV.A Honda faz o mesmo com esta moto, seguindo um pouco o que a Kawasaki já fez com sua linha Versys e que certamente outras marcas farão. Portanto, a NC 700X é uma crossover, moto que apresenta aspectos de big trail mas performance para puro asfalto. O resultado foi possível ser experimentado em rápido test-ride na pista da Moto Honda da Amazônia, em Manaus (AM), onde a moto realmente se mostrou equilibrada no asfalto.
Onde estaria o tanque há um porta-capacete e na rabeta, o tanque de combustível
Onde estaria o tanque há um porta-capacete e na rabeta, o tanque de combustível
A NC 700X vai além das funbikes e supermotards, guardadas as devidas proporções evidentemente. Aquelas são motos trail com pneus para asfalto e essa é uma moto desenvolvida para o asfalto com algumas coisas das trail. Pelo seu conceito, as diferenças são notadas em todos os detalhes. A começar pelo exclusivo porta-capacete localizado onde tradicionalmente é o tanque de combustível, o motor bicilíndrico em linha de 669,6 cm, com arrefecimento a líquido e eixo anti-vibração e o bocal do tanque de combustível na rabeta da moto. O conjunto de suspensões de longo curso também contribui para a pilotagem nas cidades e atribui mais esportividade ao modelo.Todas estas características, aliadas ao design diferente, à ótima agilidade e estilo aventureiro, resultam num modelo que a Honda espera movimentar e estimular este novo segmento de motos premium. “Esta é a sexta moto da categoria premium que a Honda fabrica no Brasil e isso mostra nossa disposição e capacidade de produzir aqui em Manaus qualquer modelo de moto que o mercado apresentar demanda”, falou Alfredo Guedes, supervisor de Relações Públicas da Honda.
Painel completo e totalmente digital; dificuldade para visualizar o contagiros
Painel completo e totalmente digital; dificuldade para visualizar o contagiros
O projeto da NC 700X procura baixar o centro de gravidade com as linhas angulosas. Sua carenagem foi desenhada em conjunto com o para-brisa para reduzir o arrasto aerodinâmico. Na dianteira o conjunto óptico tem farol com lâmpadas em LED de 60/55 W, ideal para auxiliar o motociclista na pilotagem com baixa visibilidade por conta de seu alto poder de iluminação. O painel de instrumentos é totalmente digital em LCD. É possível obter informações sobre a rotação do motor, relógio, indicador de combustível, hodômetro total e parcial.A posição de pilotagem também merece destaque, pois o guidão elevado e o assento com altura de 831 mm em dois níveis propiciam que tanto o motociclista quanto o garupa rodem com conforto e segurança. O tanque de combustível com capacidade para 14,1 litros oferece boa autonomia. A Honda realizou um teste de consumo com a NC 700X para demonstrar sua grande economia de combustível, chegando a 33 km/l em condições absolutamente favoráveis, sem paradas e sem passar de 70 km/h numa pista de 8 km.

Ágil e confortável, NC 700X parece uma moto bem menor para conduzir
O motor da NC 700X é completamente novo e foi concebido a partir de muitas pesquisas. O modelo é equipado com um novo motor bicilíndrico em linha OHC, com comando único no cabeçote, 669,6 cm³, quatro tempos, refrigeração a líquido, dotado de pistões paralelos a 62º, de 73 mm diâmetro e curso de 80 mm. Extremamente compacto, o motor é capaz de gerar potência máxima de 52,5 cv a 6.250 rpm, e torque máximo de 6,4 kgf.m a 4.750 rpm, assegurando potência equilibrada para uso nos centros urbanos e torque de sobra para garantir grande agilidade em uso urbano.
O motor é bastante inclinado à frente, o que ajuda na distribuição de peso
O motor é bastante inclinado à frente, o que ajuda na distribuição de peso
O motor corta a aceleração em 6.500 rpm. “Privilegiamos o torque nas três primeiras marchas e alongamos as três últimas”, explicou Guedes. Na prática, o piloto tem que aprender a trocar as 3 primeiras marchas bem rápido, sem deixar o giro subir demais. Seu bloco é inteiramente novo e possui catalisador mais próximo da saída dos cilindros, o que mantém alta a temperatura de funcionamento e ajuda a reduzir o consumo. A Honda garante grande autonomia como uma das principais características desta motocicleta. O sistema de injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection) contribui para a redução do consumo de combustível em qualquer situação de uso.O chassi é tubular em aço, com distância entre eixos de 1.538 mm, o que contribui para a estabilidade da motocicleta, principalmente com garupa e bagagem. Pensando em uma pilotagem confortável e esportiva, o conjunto de suspensões apresenta, na dianteira, garfo telescópico com 153,5 mm de curso. Na traseira, conta com mono-amortecedor do tipo Pro-Link, com 150 mm de curso e regulagem na pré-carga da mola.
Chassi tubular usa o motor como parte da estrutura
Chassi tubular usa o motor como parte da estrutura
As rodas são de liga leve de 17’’ equipadas com pneus street de configuração 120/70 na dianteira e 160/60, na traseira. O sistema de freios tem duas versões: com ou sem ABS. A Standard recebe freios a disco de 320 mm de diâmetro na dianteira e cáliper de dois pistões. Na traseira, o disco único de 240 mm de diâmetro é acionado por cáliper de um pistão.A versão com freios Combined ABS (C-ABS), apresenta, na dianteira, pinças de três pistões. O sistema reúne os benefícios do ABS (Anti-lock Brake System) e do CBS (Combined Brake System). Enquanto o primeiro evita o travamento das rodas em frenagens bruscas, facilitando o controle do veículo em situações de emergência e permitindo manter seu controle direcional, o segundo distribui a força de frenagem entre as rodas dianteira e traseira.A mecânica dessa moto é compartilhada também com outros novos modelos: o scooter Integra e a versão naked NC 700S na Europa. Mas para o Brasil, pelo menos por enquanto, apenas a NC 700X está à venda. Seu preço de lançamento é R$27.490,00  (STD) e R$ 29.490,00 (c/ ABS) e a Honda estima a comercialização de 300 unidades mensais a partir de julho/2012 e pretende aumentar a produção e chegar a 6.000 unidades nos primeiros 12 meses.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Símbolos no motociclismo: Cruz de Malta, Caveira e Águia


Saiba sobre seus significados...



Existem três símbolos muito presentes no motociclismo, principalmente entre aqueles integrantes de moto clubes e moto grupos. Muitos o usam sem saber seus significados, apenas o utilizam por vê-los muito entre os amigos e locais frequentados por motociclistas.



Já outros, mais tradicionais, enraizados e solidários aos conceitos do verdadeiro motociclismo, os utilizam conscientes dos seus significados.



São eles a Cruz de Malta, a Caveira e a Águia. Saiba um pouco dos seus significados e principalmente, aprenda e tenha atitudes de motociclista coerentes com eles. São muito mais que penduricalhos no seu colete, vestimentas ou enfeites de motocicletas.



Cruz de Malta






Símbolo utilizadíssimo no Motociclismo Mundial, A Cruz de Malta ou Cruz de São João é identificada como o símbolo do guerreiro cristão. É uma cruz com oito pontas e tem a forma de quatro braços em V que se juntam em suas bases. Seu desenho é baseado nas cruzes usadas desde a Primeira Cruzada (Expedição militar ocorrida na idade média cristã para expulsar os muçulmanos da terra santa).



O Emblema dos Cavaleiros de São João, foram levados pelos turcos para a ilha de Malta. A força de seu significado vem de suas oito pontas, que expressam as forças centrípetas (Que se dirige para o centro) do espírito e a regeneração. Até hoje a Cruz de Malta também é muito utilizada em condecorações militares.



Caveira





Simboliza a igualdade e a fraternidade que deve prevalecer entre os motociclistas, independente de sua raça, crença, religião ou da marca de sua moto.



Vale observar ainda que as Caveiras não possuem pele, olhos, boca, cabelos, etc. Daí surgiu a sutil comparação.



Águia







Esta ave transfere muito da atitude e personalidade do motociclista. Ela é um animal muito especial, é a que mais tempo vive além de ser a que voa mais alto, quase sempre em voo solitário.



Ficam no alto, olhando o azul infinito. Não teme tormentas nem tempestades Nunca se escondem… Abrem suas asas, que podem voar até 90 km por hora e enfrentam as adversidades. Enquanto o mundo fica às escuras, embaixo, elas voam vitoriosas e em paz, lá em cima.



Quando chegam aos 35 anos, estão com as penas velhas, o que as impedem de voar, as unhas e o bico estão compridos demais, curvados, impedindo-as de se alimentar.



Então, numa atitude instintiva e de coragem pela sobrevivência, procuram um lugar alto, próximo à uma rocha onde batem as unhas até que se quebrem.



Em seguida, fazem o mesmo com o bico. Batida após batida, até cair. Enquanto isso, são alimentadas por outras, para que sobrevivam.



Quando as unhas começam a crescer, ela vai arrancando as penas, uma a uma. Após aproximadamente 150 dias está completo o processo e ela parte para o vôo de renovação, com mais anos de vida pela frente.



Mas as águias também morrem. Quando sentem que chegou a hora de partir, não se lamentam nem ficam com medo. Tiram as últimas forças de seu cansado corpo e voam aos picos mais altos, quase inatingíveis, e aí esperam resignadamente o momento final. Até para morrer são extraordinárias.

 Prezando sempre a liberdade, a águia é forte, corajosa, obstinada e veloz, assim como os Motociclistasia é forte, corajosa, obstinada e veloz, assim como os Motociclistas



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